ENEM Ano 2016 3a Aplicação

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Área de conhecimento: LCT - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Matéria: Português


Questão 114

Parestesia não, formigamento 

 

Trinta e três regras que mudam a redação de bulas no Brasil

 

  Com o Projeto Bulas, de 2004, voltando para a tradução do jargão farmacêutico para a língua portuguesa - aquela falada em todo o Brasil - e a regulamentação do uso de medicamentos no país, cinco anos depois, o Brasil começou a sair das trevas.

  O grupo comandado por uma doutora em Linguística da UFRJ sugeriu à Anvisa mudar tudo. Elaborou, também, "A redação de bulas para o paciente: um guia com os princípios de redação clara para o paciente: um guia com os princípios de redação clara, concisa e acessível para o leitor de bulas", disponível em versão adaptada no site da Anvisa. Diferentemente do que acontece com os outros gêneros, na bula não há espaço para inovações de estilo. "O uso de fórmulas repetitivas é bem-vindo, dá força institucional ao texto", explica a doutora. "A bula não pode abrir possibilidades de interpretações ao seu leitor".

  Se obedecidas, as 33 regras do guia são de serventia genérica - quem lida com qualquer tipo de escrita pode se beneficiar de seus ensinamentos. A regra 12, por exemplo, manda abolir a linguagem técnica, fonte de possível constrangimento para que não a compreende, e recomenda: "Não irrite o leitor". A regra 14 prega um tom cordial, educado e, sobretudo, conciso: "Não faça o leitor perder tempo".

Disponível em: revistapiaui.estadao.com.br. Acesso em: 24 jul. 2012 (adaptado)

As bulas de remédio têm caráter instrucional e complementam as orientações médicas. No contexto de mudanças apresentado, a principal característica que marca sua nova linguagem é o(a)

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Fonte: Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM 2016