Simulado Inst. Chico Mendes De Conservação Da Biodiversidade (ICMBio) | Cargo 3: Técnico Administrativo | 2019 pre-edital | Questão 5

Atualidades / Cultura


O Brasil nunca mais seria o mesmo após aqueles três dias
de vertigem e vaias no teatro refinado de São Paulo. A Semana de
Arte Moderna apresentou ao país seus “neotupis”: os poetas Mário
e Oswald de Andrade, a pintora Anita Malfatti, o compositor
Villa-Lobos. A Semana rompeu com o passado e apresentou o
Brasil das letras ao Brasil das calçadas. Plantou o pau-brasil — e só
poupou o Machado.
(...)
As vaias viraram urros e os urros se tornaram ofensas. O
poeta seguia berrando, sob os riffs lancinantes da guitarra: “Vocês
estão por fora. Vocês não dão pra entender. Mas que juventude é
essa? Vocês são iguais sabem a quem? Sabem a quem? Àqueles que
foram no Roda Viva e espancaram os atores. Não diferem em nada
deles”. Era 12/9/1968 e, acompanhado dos Mutantes, Caetano
Veloso estava tentando apresentar a canção É proibido proibir. Eduardo Bueno. Brasil: uma história — cinco séculos de um país em
construção. São Paulo: Leya, 2010, p. 319-20 e p. 403 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando
aspectos marcantes da cultura brasileira, julgue os itens que se
seguem.

No contexto citado, Caetano Veloso colocava-se na linha de
frente de um movimento artístico-cultural inovador: a Tropicália. O título da canção citada no texto remete ao
movimento contestatório de 1968, que começou em Paris, com
as manifestações estudantis, e se espalhou por várias regiões do
mundo.

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Fonte: ANALISTA LEGISLATIVO - TéCNICA LEGISLATIVA/ TARDE / Câmara dos Deputados / 2012 / CESPE