Simulado Ministério Público do Estado de Pernambuco - MP/PE | Técnico Ministerial - Administrativa | 2019 pre-edital | Questão 24

Língua Portuguesa / Conjunções coordenativas e subordinativas


[Um certo Jó Patriota]

Quando a dor se aproxima
Fazendo eu perder a calma
Passo uma esponja de rima
Nos ferimentos da alma.

Esses versos são do repentista Jó Patriota, que nasceu em 1º
de janeiro de 1929 no sítio Cacimbas, em Umburanas, então
município de São José do Egito − PE, Sertão do Pajeú.
Em seu livro, Na senda do lirismo, Jó Patriota explica que foi o cantador Vicente Preto, ao ouvi-lo ensaiando os primeiros
passos no repente, quem primeiro acreditou em sua vocação: − Você pode entrar no ramo, disse-lhe. Ele lembra, também, que sua
primeira viola foi comprada por uma irmã, “com dinheiro da venda de uma cabra”. Sempre acontecia alguma coisa com suas violas,
porque passou a vida toda cantando com as violas “dos outros”. O que acontecia, certamente, é que sua pobreza o obrigava a vendê-las.
Jó Patriota morreu aos 63 anos, em outubro de 1992. Não só o Nordeste, mas o país inteiro não sabe o que perdeu. Estamos
vivendo numa época em que, para grande prejuízo do caráter nacional, a poesia tornou-se a última das necessidades. (Adaptado de: MELO, Alberto da Cunha. Um certo Jó. Recife, SINDESEP, 2002, p. 17-18)

O primeiro e o segundo versos de Jó Patriota citados ao início do texto − Quando a dor se aproxima / Fazendo eu perder a
calma
− exprimem, respectivamente, circunstâncias de

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Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ÁREA SEGURANçA JUDICIáRIA / TRT 6ª / 2018 / FCC