Ao participar de uma blitz, Marcelo, policial militar,
solicitou que determinado condutor parasse o veículo que conduzia,
para verificações de rotina. O condutor parou o veículo, mas
recusou-se a apresentar os documentos do carro, contrariando,
reiteradamente, as ordens de Marcelo, que, irritado, passou a
agredir o motorista com socos e pontapés. Os envolvidos foram
encaminhados à delegacia de polícia, onde foi aberto inquérito
policial para apurar os fatos. Marcelo foi, então, ao Instituto
Médico Legal e, sem qualquer autorização, preencheu um
formulário de exame de corpo de delito que estava em branco, de
forma a fazer nele constar a inexistência de lesões corporais no
condutor, que, conforme apurado, se chamava José.
Nessa situação hipotética, Marcelo cometeu os crimes de
Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - JUDICIáRIO / TRE/RS / 2015 / CESPE_ME