Simulado Secretaria de Fazenda do Rio Grande do Sul - SEFAZ/RS | Assistente Administrativo Fazendário | 2019 pre-edital | Questão 33

Língua Portuguesa / Domínio da estrutura morfossintática do período / Regência verbal e nominal


A moeda, como hoje é conhecida, é o resultado de
uma longa evolução. No início, não havia moeda, praticava-se
o escambo. Algumas mercadorias, pela sua utilidade, passaram
a ser mais procuradas do que outras. Aceitas por todos,
assumiram a função de moeda, circulando como elemento
trocado por outros produtos e servindo para avaliar-lhes o
valor. Eram as moedas-mercadorias. O gado, principalmente
o bovino, foi dos mais utilizados. O sal foi outra
moeda-mercadoria; de difícil obtenção, era muito utilizado na
conservação de alimentos. Ambas deixaram marca de sua
função como instrumento de troca no vocabulário português,
em palavras como pecúnia e pecúlio, capital e salário.
Com o passar do tempo, as mercadorias se tornaram
inconvenientes às transações comerciais, devido à oscilação de
seu valor, pelo fato de não serem fracionáveis e por serem
facilmente perecíveis, o que não permitia o acúmulo de
riquezas. Surgiram, então, no século VII a.C., as primeiras
moedas com características semelhantes às das atuais:
pequenas peças de metal com peso e valor definidos e com a
impressão do cunho oficial, isto é, a marca de quem as emitiu
e garante o seu valor.
Os primeiros metais utilizados na cunhagem de
moedas foram o ouro e a prata. O emprego desses metais se
impôs, não só por sua raridade, beleza, imunidade à corrosão
e por seu valor econômico, mas também por antigos costumes
religiosos. Durante muitos séculos, os países cunharam em
ouro suas moedas de maior valor, reservando a prata e o cobre
para os valores menores. Esses sistemas se mantiveram até o
final do século XIX, quando o cuproníquel e, posteriormente,
outras ligas metálicas passaram a ser empregados e a moeda
passou a circular pelo seu valor extrínseco, isto é, pelo valor
gravado em sua face, que independe do metal nela contido.
Na Idade Média, surgiu o costume de guardar os
valores com um ourives, pessoa que negociava objetos de ouro
e prata e que, como garantia, entregava um recibo. Esse tipo de
recibo passou a ser utilizado para efetuar pagamentos,
circulando de mão em mão, e deu origem à moeda de papel.
Com o tempo, da forma como ocorreu com as moedas, os
governos passaram a conduzir a emissão de cédulas,
controlando as falsificações e garantindo o poder de
pagamento. Atualmente, quase todos os países possuem bancos
centrais, encarregados das emissões de cédulas e moedas. Internet: < www.bcb.gov.br > (com adaptações).

Julgue os próximos itens, relativos às ideias expressas no texto ao
lado e a aspectos linguísticos desse texto.

No trecho “devido à oscilação de seu valor, pelo fato de não
serem fracionáveis e por serem facilmente perecíveis” (L.14-16), a substituição dos elementos sublinhados por ao
e a,
respectivamente, preservaria a correção gramatical e o sentido
original do texto.

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Fonte: TéCNICO BANCáRIO NOVO - ADMINISTRATIVA / CAIXA / 2014 / CESPE