Simulado Polícia Civil de São Paulo - PCSP | Investigador de Polícia | 2019 pre-edital | Questão 113

Língua Portuguesa / Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção


As redes sociais, as mensagens eletrônicas e o bate-
-papo on-line têm dado novos horizontes ao trabalho
contemporâneo, mas cobram um preço alto: tornam mais
evidentes as fragilidades de comunicação dos profissionais
do mercado. Saber como e quando falar com colegas de
trabalho, superiores hierárquicos, clientes e fornecedores
nem sempre é de conhecimento notório dos brasileiros.
Segundo especialistas, uma das armadilhas é confundir
o ambiente mais livre da internet com as exigências da vida
profissional. Outra preocupação é com o tempo que vai
ser gasto com cada uma das conversas, por isso o desafio
é conseguir se comunicar de forma clara e objetiva, com o
cuidado de transmitir todas as informações necessárias, sem
prolongar inutilmente a troca de mensagens.
Para a professora de língua portuguesa Íris Gardino, é
essencial saber qual é o grau de formalidade necessário para
os comunicados de trabalho. “Normalmente, as pessoas não
recebem qualquer formação para lidar com essas situações.
Alguns exageram em formalismos desnecessários e outros
acabam escrevendo como se estivessem em um bate-papo
com amigos.”
Ela cita como informalidade excessiva o hábito que as
pessoas desenvolvem na internet de abreviar o maior número
de palavras possível, de empregar termos vagos e imprecisos
e de usar formatações de texto menos convencionais, como
o uso indiscriminado de fontes, cores de letras, caixa alta
e itálico. O problema, segundo a professora, é que muitos
profissionais não desenvolvem a habilidade de escrever de
forma correta e coerente e ficam dependentes de ferramentas,
como os revisores de texto, que apresentam falhas.
Já Celi Langhi, professora na área de gestão de pessoas,
chama a atenção para os profissionais que diante de outros
colegas muitas vezes se concentram apenas na parte verbal
do discurso, mas esquecem que o gestual e a expressão
corporal deles no momento em que estão falando também
vão gerar uma interpretação para quem está ouvindo a
mensagem. “Um elogio feito de maneira displicente pode ser
interpretado como uma ironia e vai causar o efeito inverso do
pretendido”, exemplifica a especialista. (Leonardo Fuhrmann. Revista Língua Portuguesa, janeiro de 2014.
Adaptado)

Entre as alternativas elaboradas a partir das ideias do
último parágrafo, assinale aquela em que a expressão
destacada indica finalidade.

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Fonte: ESCRITURáRIO / Câmara de Sumaré/SP / 2017 / VUNESP