Simulado Tribunal Regional do Trabalho - 9ª Região (PR) | Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador Federal | 2019 pre-edital | Questão 962

Língua Portuguesa / Concordância nominal e verbal


“A arte popular de uma era é muitas vezes a arte elevada da seguinte”, escreveu o professor Alexander Nehamas não muito
tempo atrás em defesa da televisão, traçando um paralelo com o desdém de Platão pelo antigo drama grego. Por muito tempo a TV
foi considerada o homólogo inferior do cinema: o lugar ao qual recorrer na indústria se você não podia transformar algo em filme. Por
um tempo muito longo ela foi também considerada um assunto que não estava à altura do estudo acadêmico. Não é mais assim hoje
em dia. Com o drama televisivo granjeando aplausos tanto do público quanto da crítica, parece que a TV está finalmente
atravessando sua era de arte elevada e que emergiu da sombra do cinema para sempre.
Cineastas sempre flertaram com a televisão. O flerte do cinema com a nova forma começou com a célebre entrevista coletiva
de Roberto Rossellini em 1962 em que ele declarou que o cinema estava morto e que dali em diante faria filmes para a televisão. Hoje
esses cineastas poderiam ser vistos como a vanguarda de uma forma que ainda se desenvolvia: a da série de televisão que iria
educar e elevar em vez de apenas entreter e vender produtos por meio de anúncios.
Hoje, graças à internet e a novas tecnologias, surgem novos padrões de atenção. O que parece uma transição de uma era da
narrativa para outra é não só acompanhado, mas também guiado, por mudanças no comportamento do público. (Adaptado de: KALLAS, Christina. Na sala de roteiristas (Inside the Writer´s Room). Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2016, edição digital)

O verbo indicado entre parênteses deverá adotar uma forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase:

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Fonte: TéCNICO LEGISLATIVO - AGENTE DE POLíCIA LEGISLATIVA / CLDF / 2018 / FCC