Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística) apontam que a diferença na carga
de trabalho entre homens e mulheres não só é bastante dís-
par como aumentou nos últimos anos.
Em 2005, as mulheres trabalhavam 6,9 horas a mais por
semana que os homens; em 2015, essa diferença subiu para
7,5 horas, somando-se o trabalho formal e o doméstico, a
chamada dupla jornada.
Isso ocorre ainda que o tempo de dedicação das mulheres
aos afazeres domésticos tenha diminuído (algo que pode ser
atribuído ao acesso a eletrodomésticos) porque o tempo de
dedicação dos homens a atividades profissionais foi reduzido
em 3 horas. (Folha de S.Paulo, 15.03.2017. Adaptado)
No terceiro parágrafo do texto, o pronome “Isso” refere-se