Simulado Tribunal de Justiça do Estado do Paraná - TJ/PR | Técnico Judiciário | 2019 | Questão 208

Língua Portuguesa / Identificação de diferentes estratégias que contribuem para a continuidade do texto (anáforas, pronomes relativos, demonstrativos etc.)


A saída é a alface
Anna Rodrigues O Japão já foi sinônimo de produto eletrônico. Mas acabou ultrapassado pela China e pela Coreia, e hoje as empresas
japonesas perdem mercado e amargam prejuízos. Até que uma delas teve uma ideia. “Nós paramos de fabricar chips em uma de
nossas fábricas. Resolvemos começar a produzir verduras”, diz Rishad Marquardt, porta-voz da Fujitsu, gigante de tecnologia com
168 mil funcionários. A empresa decidiu converter sua fábrica em Aizu-Wakamatsu (300 km de Tóquio) numa usina de produção de
alface. Os chips de computador são fabricados em salas ultralimpas, onde a qualidade do ar é rigidamente controlada, pois a mínima
contaminação pode estragá-los. E os japoneses perceberam que isso também poderia ser ótimo para verduras. Como a sala é
estéril, a alface não está sujeita a pragas, dispensando o uso de agrotóxico. E, depois que é colhida, ela dura até três semanas, bem
mais do que a alface comum. Atualmente, a fábrica produz 3.500 pés de alface por dia, vendidos nos supermercados do Japão a
R$ 12 cada um. É 30% mais caro do que a versão comum. Mas a superalface tem 80% menos potássio, o que a torna indicada para
pessoas com problemas nos rins – e supostamente dá à verdura um sabor adocicado. Sharp, Toshiba e Panasonic também têm
projetos relacionados à produção de verduras. Se a iniciativa der certo, o próximo hit tecnológico japonês não será digital. Será
comestível. (Revista Superinteressante, edição 324, janeiro de 2015, p. 16. Adaptado.)

A palavra “isso”, na linha 6, refere-se:

Voltar à pagina de tópicos Próxima

Fonte: TéCNICO DE CONTABILIDADE / Pref. Matinhos/PR / 2015 / UFPR